Em modo # Dia mundial da felicidade 5 | #happysoundslike

Para fechar o mix de posts sobre a felicidade partilho convosco mais uma inovadora iniciativa da ONU a fim de comemorar este dia tão especial. Basicamente pretendeua-se criar the world’s happiest playlist. Para tal foi pedido às pessoas que estas partilhassem e sugerissem a música que melhor representaria o sentido de felicidade… porque a música é uma linguagem universal. A lista foi publicada hoje e está disponível e audível no sítio Happy Sounds Like. No vídeo infra Ban Ki Moon, Secretário-Geral da ONU, explica o porquê e a dinâmica da iniciativa.

Em modo # Dia mundial da felicidade 4 | Os conselhos do “homem mais feliz do mundo”

Matthieu Ricard trocou uma carreira científica de topo por uma vida de espiritualidade, meditação e ajuda humanitária nos Himalaias. Filho do filósofo francês Jean-François Revel, cresceu entre a nata da nata dos intelectuais da Paris, como Stravinsky e Cartier-Breson. Doutorou-se em biologia molecular e trabalhou com um nobel da Medicina. Mas, aos 26 anos, percebeu que isto não era suficiente. Que os génios que o rodeavam podiam ter cérebros iluminados, mas isso não aumentava as suas qualidades humanas. Trocou então a ciência pela espiritualidade e rumou aos Himalaias. Estudou com alguns dos maiores guias do budismo e hoje é tradutor e braço direito de Dalai Lama. Pelo meio arranja ainda tempo para fotografar, escrever livros e com isso angariar dinheiro para o projeto humanitário Karuna Shechen, que ajuda mais de 90 mil pessoas.
Agora, com 65 anos e mais de 10 mil horas de meditação, voltou à ciência como objecto de estudo e foi monitorizado com 256 sensores colados na cabeça, que mediram a actividade do córtex pré-frontal do seu cérebro. A escala de felicidade, criada para a investigação da Universidade de Wisconsin e testada em centenas de outras pessoas, ia de um mínimo de felicidade, +0.3, ao máximo de -0.3. Matthieu Ricard atingiu -0.45. Em suma, em estado contemplativo, o monge conseguiu um equilíbrio entre emoções jamais visto, com um claro desvio para as positivas, como o entusiasmo e a alegria, que anulavam as negativas, como o medo e a ansiedade. Foi considerado o homem mais feliz do mundo.

Em modo # Dia mundial da felicidade 3 | O testemunho de Arianna Huffington e a sua ideia sobre a “terceira medida” do sucesso

Arianna Huffington, a fundadora do grupo de media Huffington Post, escreveu o livro Thrive: The Third Metric to Redefine Success and Creating a Life of Well-being, Wisdom, and Wonder, onde conta que depois de ter partido o maxilar ao cair esgotada foi obrigada a repensar o que é, afinal, o sucesso.
O livro defende que poder e dinheiro são apenas duas pernas de um tripé que nos sustenta e que, se não conseguirmos garantir uma relação com os outros, experimentar diariamente uma sensação de maravilhamento e sermos capazes de gestos de gratidão e ternura, não estamos de facto a viver. Sem esta terceira perna, mais cedo ou mais tarde caímos. E literalmente. Por isso defende uma revolução na nossa forma de viver. No vídeo que se segue podem ouvi-la falar um pouco sobre a revolução que ela operou na sua vida.

 

Em modo # Dia mundial da felicidade 2 | Dizem que é o país mais feliz do mundo

A Costa Rica é o país mais feliz do mundo. Quem o diz é o Happy Planet Index (HPI) que revelou no final do ano passado a lista dos 151 países mais felizes do mundo: conseguem oferecer aos seus habitantes uma vida mais longa, mais feliz e mais sustentável. Apesar do clima de eleição e da longevidade dos portugueses – entre 2.000 a 3.000 horas de sol por ano e uma esperança média de vida de 81 anos (homens) e 84 anos (mulheres) – Portugal surge apenas na 97ª posição do ranking, atrás de países como a Etiópia, o Turcomenistão e a Namíbia.
Os critérios de selecção destes países basearam-se na expectativa de vida, no bem-estar prolongado e na pegada ecológica deixada pelos cidadãos que neles habitam.
Curiosamente nenhum dos países da Europa ou os Estados Unidos ocupam os 10 primeiros lugares nesta lista e só a Albânia surge no top-20. Na verdade, são a América Latina e a Central as regiões melhor representadas no ranking. Todavia, mais surpreendente ainda é o Vietname surgir em segundo lugar, apenas ultrapassado pela Costa Rica.
Os costa-riquenhos, que há 66 anos substituítam os tanques e as metralhadoras por escolas – aboliram o exército e transformaram os quartéis em centros culturais – repetem, assim, o título de povo mais feliz do mundo, muito graças à elevada esperança média de vida (79,3 anos) e ao alto índice de bem-estar.
Hoje, o Observador publicou aqui a história de um português que se mudou para o país mais feliz do mundo: tinha 63 anos, era director do Zoológico de Lisboa, mas fez as malas e mudou-se para a Costa Rica, país em que cerca de um terço do território é composto por parques naturais e áreas protegidas. Mas segundo diz este português nem tudo na Costa Rica é maravilhoso… parece que o cantarolar dos pássaros pela madrugada o obriga a acordar mais cedo do que o que gostaria…
Seguem-se umas fotografias da Costa Rica. O país deve ser lindo. Ponto. Eu quero lá ir. Ponto. E hei-de ir. Ponto. Só não sei é quando. Ponto.

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Iniciativa das boas!!! # Campanha “Um mundo sem barreiras”

A história do vídeo conta-se depressa: num dia como qualquer outro, um jovem surdo desloca-se no seu bairro de Istambul e começa a perceber que todos com quem se cruza são capazes de comunicar através do alfabeto gestual. Até que chega a uma praça onde é saudado pela apresentação do novo serviço da Samsung – o centro de atendimento vídeo para quem é deficiente auditivo. Era tão bom que o mundo fosse assim… sem barreiras para aqueles que as têm todos os dias. Apesar de ser uma campanha comercial vale pela iniciativa, pela simplicidade e pelo valor social acrescentado. 

iSaw # Mil vezes boa noite

Os críticos não são unânimes, mas do que a mim diz respeito só posso dizer que foi dos filmes mais envolventes e tocantes que vi nos últimos anos. Na verdade, não basta um bom argumento para se ter um bom filme (e eu até gostei da história…). Este talvez tenha sido um dos primeiros filmes em que percebi a importância de uma boa realização, fotografia, som…, a importância dos silêncios, a importância do som e colocação das vozes, a importância das cores e dos cenários. E depois temos a Juliette Binoche que para além de ser uma excelente actriz… não envelhece ou parece não envelhecer… Grrrrr!!!!

Em modo # The Slow Revolution

Por razões de diversa ordem, mas designada e principalmente porque de algum tempo a esta parte tenho sentido especial necessidade de viver a vida a caminhar e não a correr, ultimamente tenho ouvido e lido alguma coisas sobre o assunto aprender-a-parar-e-ou-a-abrandar-e-ter-consciência-do-momento-presente. Neste contexto, tenho assistido via Youtube a algumas conferências da Wisdom 2.0. Partilho convosco uma das que vi mais recentemente e que gostei particularmente: The Slow Revolution. Toca-me especialmente, e só eu sei quanto!!!, a questão de na actualidade o (socialmente) normal ser fazer várias coisas ao mesmo tempo e, consequentemente, não termos sequer consciência do que fazemos. Ou seja, na verdade, não vivemos…

 

iSaw # Downton Abbey for Text Santa

Para quem, como eu, é super-hiper-mega fã da série Downtown Abbey aqui fica o filme de uma paródia que os seus actores fizeram para a Text Santa, uma iniciativa que visa suavizar, no período natalício, a vida daqueles que menos têm. Sim, é verdade, talvez só os que acompanham a série perceberam metade da piada, mas ainda assim, considerando a paródia, vale mesmo a pena visionar!

Coisas que gostei de visionar # Grande entrevista com Frei Bento Domingues

Entre muitas coisas importantes, Frei Bento Domingues diz que gosta muito de ler. A sério? (Esta fotografia está simplesmente demais! Mas Frei Bento afirma que não-não-ele-não-é-desorganizado-ele-sabe-onde-está-tudo!) Eu adoro a simplicidade e a autenticidade deste senhor… Entrevista disponível aqui.
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Quarto de Frei Bento Domingues

Coisas que gostei de visionar # Mulheres de Abril

Em Portugal há um “antes” e um “depois” do 25 de Abril de 1974. Para assinalar o aniversário dos 40 anos dessa data histórica, a RTP está a produzir “Mulheres de Abril”, uma mini-série de 5 episódios que começou ontem à noite (23h) na RTP1. Esta mini-série trata fundamentalmente da condição feminina e da evolução de costumes e mentalidades que afectaram a mulher desde as primeiras décadas do século XX até à actualidade. Toda a história se desenrola a partir do jantar de aniversário da Ana que faz 60 anos no dia 25 de Abril de 2014. Ana decide convidar para jantar as mulheres da sua vida. São elas, Isabel, a sua mãe, a sua filha Patrícia e a sua neta Sofia, a sua sobrinha Maria, a sua grande amiga de sempre, Luísa e finalmente Rosa, a antiga criada da família com quem Ana e Isabel mantêm uma relação muito próxima. Ao longo do jantar, todas elas vão contando histórias e recordações do passado e presente, de várias gerações de mulheres, começando por Ana que recorda o dia 25 de Abril de 1974, o dia em que fez 20 anos.

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